https://pragatecno.wordpress.com/pragatecno/apostila-curso-basico-de-dj/
– Bumbos (marcação virtual das batidas ímpares. É nele que existe a primeira batida do compasso) – Pratos (marcação virtual da batida intermediária entre o bumbo e a caixa)
– Caixas (marcação virtual das batidas pares)
– Bpm (Batida por minuto)
– Compasso (Partes marcadas por viradas. 16 ou 32 batidas)
– Desenho (Sub-partes marcadas por repetições contínuas. 8 e 4 batidas).
Esta, talvez, seja a fase mais complicada da parte teórica, pois aqui você terá que utilizar bastante sua imaginação.
Imagine que você esta dançando uma música X, que tenha uma base House (4×4/reta – se formos tentar descrever seria parecido com isso: “Tum” – “Tum” – “Tum” – “Tum”.... Esse “tum”, “tum”, “tum” são as batidas da música e essas batidas é que formam o ritmo da música).
É importante saber o bpm, pois, é preciso saber qual das músicas que você está trabalhando é a mais lenta ou mais rápida para que você execute a mixagem.
Para contar o bpm de uma música basta contar o números de bumbos e caixas que contém a música no período de 1 (um) minuto.
Toda música precisa de uma marcação para se saber quando vai entrar ou sair um vocal, uma melodia, um instrumento, uma batida ou uma virada. O compasso é o que irá marcar essas mudanças com o intuito da música ser mais “organizada”. Claro que nem todos os músicos ou produtores seguem essa regra mas a grande parte das músicas são bem marcadas.
Para contar o compasso é preciso primeiro identificar o ritmo da música. Depois de identificado, conte a partir da primeira batida (primeiro Bumbo ou cabeça do Compasso) da música até que haja uma mudança. Se essa mudança ocorrer quando você terminar de contar 16, é porque aquele compasso “é de 16” e se mudar quando você terminar de contar 32 é porque aquele compasso “é de 32”. Esse compasso se repetirá por toda a música.
O desenho é um pouco parecido com o compasso. O processo de contagem é o mesmo mais o número de batidas é diferente: são de 4 e 8 batidas. Se você contar as batidas da música de 4 em 4 ou de 8 e 8 você perceberá que determinadas seqüências de instrumentos se repetem nesse ciclo.
O princípio da mixagem é juntar duas músicas de velocidades iguais (bpm) com bumbo em cima de bumbo e caixa em cima de caixa.
A primeira coisa que o dj deve observar quando for mixar uma música é saber se a “música que vai entrar” é mais lenta ou mais rápida do que a que está tocando na pista. De acordo com o resultado, você utilizará o Pitch para modificar positivamente ou negativamente a velocidade da “música que vai entrar”. Se esta música for mais lenta será necessário acelerá-la para igualar os bpms e se for mais rápida será necessário desacelerá-la. Evite fazer isso com a música que está tocando na pista. Em última instância, faça muito (muito!) discretamente para que a “pista não sinta”.
Igualando os Bpms, chegou a hora de fazer a passagem de uma para outra: mixar.
A música deve ser solta “Bumbo com Bumbo”, na “Cabeça do compasso”, e por conseqüência Caixa com Caixa.
Depois de soltar, você escolherá o ponto em que a “música que está saindo” deve ser cortada. Nas músicas existem os melhores pontos de mixagem. Estes pontos são os chamados “Pontos de mixagem” ou “Breaks” e são caraterizados pela ausência de melodias e vocais.
O princípio básico da mixagem é juntar duas músicas e fazer uma passagem da que está acabando para a que está entrando. No entanto, essa técnica fica ainda mais interessante quando usamos filtros e efeitos, controles na equalização, cuts com o crossfader e back spin.
Existem mixers (como o Pionner DJM 600) e geradores (como o Pioneer EFX 500) que desenvolvem efeitos diversos: Eco, Deelay, Pitch, Filter, Flanger e Sampler. Os filtros e efeitos podem ser usados de várias formas, por isso é fundamental o conhecimento desses para a aplicação mais adequada. Mas lembre-se, efeito demais pode ser desagradável.
Com a chegada de novos mixers no mercado com equalizadores, as mixagens ganharam um novo tom. Sem os equalizadores independentes por canal, as mixagens eram duras e muitas vezes, quando virava a música, faltava alguma freqüência ou elemento. O princípio da equalização em uma mixagem é como a da mixagem de uma música em estúdio. O objetivo é suavizar a passagem de uma música pra outra compensando as freqüências que faltam ou que estão em excesso. Por exemplo, se a música que vai entrar tem muitos elementos agudos como caixas, pratos e chimbais, a tendência é você abrir o canal da música que vai entrar com os agudos baixos.
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4.1 – A Estrutura da Música
Em toda música eletrônica existe:
– Bumbos (marcação virtual das batidas ímpares. É nele que existe a primeira batida do compasso) – Pratos (marcação virtual da batida intermediária entre o bumbo e a caixa)
– Caixas (marcação virtual das batidas pares)
– Bpm (Batida por minuto)
– Compasso (Partes marcadas por viradas. 16 ou 32 batidas)
– Desenho (Sub-partes marcadas por repetições contínuas. 8 e 4 batidas).
4.1.a – Bumbo, Prato e Caixa
Esta, talvez, seja a fase mais complicada da parte teórica, pois aqui você terá que utilizar bastante sua imaginação.
Imagine que você esta dançando uma música X, que tenha uma base House (4×4/reta – se formos tentar descrever seria parecido com isso: “Tum” – “Tum” – “Tum” – “Tum”.... Esse “tum”, “tum”, “tum” são as batidas da música e essas batidas é que formam o ritmo da música).
Imaginem que a batida no1 é o Bumbo (o primeiro Tum) e a batida no2 seja a nossa Caixa (o segundo Tum). O Prato fica entre um bumbo e uma caixa, ele seria o nosso contra tempo.
4.1.b – Bpm (Batida Por Minuto)
É importante saber o bpm, pois, é preciso saber qual das músicas que você está trabalhando é a mais lenta ou mais rápida para que você execute a mixagem.
Para contar o bpm de uma música basta contar o números de bumbos e caixas que contém a música no período de 1 (um) minuto.
4.1.c – Compasso
Toda música precisa de uma marcação para se saber quando vai entrar ou sair um vocal, uma melodia, um instrumento, uma batida ou uma virada. O compasso é o que irá marcar essas mudanças com o intuito da música ser mais “organizada”. Claro que nem todos os músicos ou produtores seguem essa regra mas a grande parte das músicas são bem marcadas.

O Compasso é o período de 16 ou 32 batidas (Bumbos e Caixas) que marca uma mudança, entrada, ou saída de algum elemento na música. Para entender bem o Compasso devemos primeiro saber contá-lo.
Para contar o compasso é preciso primeiro identificar o ritmo da música. Depois de identificado, conte a partir da primeira batida (primeiro Bumbo ou cabeça do Compasso) da música até que haja uma mudança. Se essa mudança ocorrer quando você terminar de contar 16, é porque aquele compasso “é de 16” e se mudar quando você terminar de contar 32 é porque aquele compasso “é de 32”. Esse compasso se repetirá por toda a música.
Por exemplo, contagem de um compasso “de 16” é da seguinte maneira: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10...


É muito importante identificar qual é o compasso pois na hora da mixagem, quando as velocidades das músicas estiverem iguais, você soltará a batida 1 de uma música junto com a batida 1 da outra música. Dessa forma as música irão mudar igualmente nas viradas dos compassos.
4.1.d – Desenho
O desenho é um pouco parecido com o compasso. O processo de contagem é o mesmo mais o número de batidas é diferente: são de 4 e 8 batidas. Se você contar as batidas da música de 4 em 4 ou de 8 e 8 você perceberá que determinadas seqüências de instrumentos se repetem nesse ciclo.


Obs: A contagem do Desenho e do Compasso deve ter início sempre no primeiro Bumbo da música (na cabeça do Compasso).
5.1 – Mixagem
O princípio da mixagem é juntar duas músicas de velocidades iguais (bpm) com bumbo em cima de bumbo e caixa em cima de caixa.
Repare que o Bumbo 1 está em cima do Bumbo 1 da outra música. Dessa forma quando o compasso da primeira música “virar” o da outra também virará.
5.2 – Preparando as músicas para mixagem
A primeira coisa que o dj deve observar quando for mixar uma música é saber se a “música que vai entrar” é mais lenta ou mais rápida do que a que está tocando na pista. De acordo com o resultado, você utilizará o Pitch para modificar positivamente ou negativamente a velocidade da “música que vai entrar”. Se esta música for mais lenta será necessário acelerá-la para igualar os bpms e se for mais rápida será necessário desacelerá-la. Evite fazer isso com a música que está tocando na pista. Em última instância, faça muito (muito!) discretamente para que a “pista não sinta”.
Igualando os Bpms, chegou a hora de fazer a passagem de uma para outra: mixar.
A música deve ser solta “Bumbo com Bumbo”, na “Cabeça do compasso”, e por conseqüência Caixa com Caixa.
Depois de soltar, você escolherá o ponto em que a “música que está saindo” deve ser cortada. Nas músicas existem os melhores pontos de mixagem. Estes pontos são os chamados “Pontos de mixagem” ou “Breaks” e são caraterizados pela ausência de melodias e vocais.
Atenção:
Deve-se evitar misturar melodias e vocais, isso na maioria das vezes quebra a harmonia das músicas. Lembre-se sempre: “ a boa mixagem é aquela discreta e harmônica”.
Deve-se evitar misturar melodias e vocais, isso na maioria das vezes quebra a harmonia das músicas. Lembre-se sempre: “ a boa mixagem é aquela discreta e harmônica”.
5.3 – Dicas para uma boa mixagem
O princípio básico da mixagem é juntar duas músicas e fazer uma passagem da que está acabando para a que está entrando. No entanto, essa técnica fica ainda mais interessante quando usamos filtros e efeitos, controles na equalização, cuts com o crossfader e back spin.
5.8 – Efeitos
Existem mixers (como o Pionner DJM 600) e geradores (como o Pioneer EFX 500) que desenvolvem efeitos diversos: Eco, Deelay, Pitch, Filter, Flanger e Sampler. Os filtros e efeitos podem ser usados de várias formas, por isso é fundamental o conhecimento desses para a aplicação mais adequada. Mas lembre-se, efeito demais pode ser desagradável.
5.9 – Equalizando (grave, médio e agudo)
Com a chegada de novos mixers no mercado com equalizadores, as mixagens ganharam um novo tom. Sem os equalizadores independentes por canal, as mixagens eram duras e muitas vezes, quando virava a música, faltava alguma freqüência ou elemento. O princípio da equalização em uma mixagem é como a da mixagem de uma música em estúdio. O objetivo é suavizar a passagem de uma música pra outra compensando as freqüências que faltam ou que estão em excesso. Por exemplo, se a música que vai entrar tem muitos elementos agudos como caixas, pratos e chimbais, a tendência é você abrir o canal da música que vai entrar com os agudos baixos.
( Esta apostila foi elaborada por Bruno Soares (aka Dj Arlequim ), membro do Grupo Undergroove
de Música Eletrônica (núcleo cearense parceiro do Pragatecno) e teve a colaboração do fundador e
idealizador da aliança Pragatecno, Cláudio Manoel Duarte (aka Dj Angelis Sanctus). A apostila
contém teoria e dicas básicas de técnicas utilizadas pelos Djs (disc jockeys). Ao utilizar/copiar esse
texto, citar a fonte e autoria: http://www.pragatecno.com.br. )